quinta-feira, 27 de março de 2008

EDITORIAL

Sabemos que fazer um filme é o sonho de muitos profissionais, das mais variadas artes e funções técnicas. De escritores a atores de teatro e tv, de figurinistas a maquiadores e cabeleireiros, de músicos a técnicos de som. O Brasil está cheio de gente que adoraria fazer – e faria bem – cinema. O problema é que, diferente de escrever um livro ou compor uma música, a realização de um longa-metragem depende de uma série de recursos técnicos e financeiros. Para se fazer um filme são necessários instrumentos, mecanismos e trabalhadores em processos literalmente industriais.

Mas o que queremos não é muito, apenas tocar o público com filmes simples e eficientes e assim alcançar o objetivo de todos os que fazem cinema que é contar uma boa história. Quando isso acontece, o que menos importa é quanto se gastou na produção, quais estrelas participaram do projeto ou até mesmo o nome do diretor.

Para isso criamos o projeto Cinemando, um programa idealizado para a realização de projetos cinematográficos de baixo orçamento, que promoverá a formação de profissionais em audiovisual e realizará pesquisas de novas plataformas de captação e produção de imagens, utilizando a tecnologia digital de alta definição como um meio alternativo de produção.

Enfim, queremos fazer cinema digital e ponto final. Queremos colocar em prática um de modelo para a produção de filmes de uma maneira que permita o surgimento de uma indústria cinematográfica nacional auto-suficiente e por conseqüência independente.

Para nós, cinema digital não é uma alternativa, mas uma opção. E isso vai se refletir na preparação, na condução, na montagem e na estética dos nossos filmes. E ponto final. Ou melhor, inicial!



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